Que prova temos de que o Pornhub está possibilitando e lucrando com os vídeos de estupro e tráfico sexual infantil? Este vídeo expõe o que inúmeras vítimas têm sofrido.
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O Pornhub exposto como #CentroDeTráfico
Que prova temos de que o Pornhub está possibilitando e lucrando com os vídeos de estupro e tráfico sexual infantil? Este vídeo expõe o que inúmeras vítimas têm sofrido.
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A petição Traffickinghub, criada por Laila Mickelwait e impulsionada pela organização contra o tráfico Exodus Cry, é um esforço não religioso e não partidário para responsabilizar o maior site pornográfico do mundo por possibilitar e lucrar com o tráfico sexual e a exploração em massa de mulheres e menores.
A petição é apoiada por um amplo espectro de mais de 300 organizações de proteção à criança, antitráfico e de direitos da mulher, bem como especialistas e sobreviventes do tráfico de todas as origens.
“As consequências que qualquer criança que tenha sido traficada na Internet enfrenta são severas e duradouras. Por muito tempo, o Pornhub tem promovido e lucrado com a exploração de nossas crianças sem considerar as consequências prejudiciais”.
Lori CohenDiretora executivaECPAT-USA, Brooklyn, NY
“Quando uma empresa está ganhando milhões com a facilitação e distribuição de pornografia infantil, vídeos de estupro e exploração filmada, a solução não poderia ser mais clara. É hora de fechar o Pornhub e responsabilizá-los pelos danos devastadores que causaram”.
Lauren HershDiretora nacionalWorld Without Exploitation, Nova Iorque, NY
“Durante muito tempo a pornografia foi concebida como uma questão moral; porém, por mais de quarenta anos de pesquisa empírica, sabemos que se trata de uma questão de dano. O Pornhub está no negócio de mercantilizar e monetizar a violência contra mulheres e crianças. Não há lugar para o Pornhub em um mundo comprometido com a igualdade sexual, a dignidade e a justiça social”.
Dr. Gail DinesProfessora emérita, Wheelock CollegeCEO e presidente, Culture Reframed
“O Pornhub está lucrando com a violência, o estupro, o tráfico sexual e a exploração de mulheres e crianças, e deve ser responsabilizado. Para alcançar a verdadeira igualdade, devemos assegurar que todas as mulheres e meninas vivam suas vidas livres da violência e da exploração. Isto só pode ser possível se nenhuma mulher ou menina, ou qualquer ser humano, for traficado ou explorado no comércio sexual e na indústria pornográfica. A Unizon é uma associação sueca com mais de 140 abrigos para mulheres, centros de empoderamento de mulheres jovens e outros serviços de apoio trabalhando juntos para construir uma sociedade baseada na igualdade de gênero e livre de violência. O Pornhub é o contrário total de uma sociedade baseada na igualdade de gênero, livre de violência”.
Olga PerssonPresidenteUnizon Suécia
“A Mindgeek, a empresa proprietária do Pornhub, provou ignorar o conteúdo ofensivo de abuso não-consensual que têm no seu site. Sua falta de moderação e práticas irresponsáveis permitiram que a plataforma estivesse repleta de conteúdo sexual não-consensual e material com menores de idade. Continuaremos a trabalhar com as vítimas no Reino Unido e em todo o mundo para garantir que o Pornhub não lucre mais com o seu trauma. Os governos precisam fazer cumprir a regulamentação externa para enviar uma mensagem clara; limpe o Pornhub ou feche-o”.
Kate IsaacsFundadora#NotYourPorn
“O chamado ao fechamento do Pornhub não se baseia na moralidade, religião ou opinião pessoal; baseia-se nos princípios universais dos direitos humanos e no direito de viver livre da violência. O Pornhub ganha bilhões de dólares, lucrando com a exploração, violência sexual e desumanização das pessoas mais vulneráveis do mundo, com total impunidade”.
Taina Bien-AimeDiretora executiva da Coalition Against Trafficking in Women
“Mais de 1 milhão de assinaturas foram reunidas exigindo o fechamento do Pornhub. A comunidade da Freedom United apoia a petição Traffickinghub chamando as empresas de cartões bancários a rejeitar o Pornhub, enquanto os lucros são feitos às custas das vítimas do tráfico”.
Miriam KarmaliAdvogada sênior, Freedom United
“Os executivos do Pornhub fecham os olhos para as dezenas de vídeos ilegais e abusivos que eles hospedam e promovem, com o único propósito de lucro corporativo. Na verdade, o Pornhub é profundamente cúmplice da exploração sexual infantil, do tráfico sexual e da proliferação de material racista.
É preciso acabar com isso. O CEASE UK está trabalhando com o Traffickinghub para fazer um chamado à classe política britânica, às pessoas responsáveis pela formulação das políticas públicas e à população em geral para se posicionar contra o Pornhub e sua matriz Mindgeek e exigir que a indústria pornográfica seja, finalmente, regulamentada e responsabilizada”.
Vanessa MorseCEO, CEASE UK (Centre for the End of All Sexual Exploitation)
“O tráfico sexual é uma forma de exploração. As pessoas que consomem o material no Pornhub, querem acreditar que existe uma linha clara entre o uso de mulheres e meninas traficadas para a prostituição e as imagens que elas consomem para a excitação sexual. As pessoas que consomem pornografia desejam desesperadamente acreditar que o Pornhub tem fornecido uma forma legítima para comprar e vender sexualmente outras pessoas. Mas exploração é exploração, e o Pornhub é a essência da exploração, o principal protagonista em uma indústria pornográfica. A construção de uma sociedade justa requer a nossa rejeição das indústrias de exploração sexual”.
Robert JensenProfessor emérito, Universidade do Texas em AustinAutor, The End of Patriarchy: Radical Feminism for Men, e Getting Off: Pornography and the End of Masculinity
“O pornô vem se espalhando há décadas no mercado; o Pornhub está fazendo um esforço final e agressivo para reivindicar seu lugar no segmento mais reconhecido. Toda mulher tem a obrigação de se defender disso”.
Rachel MoranSobrevivente, autora e fundadora do SPACE International
“O flagrante descaso em não proteger às pessoas mais vulneráveis é inconcebível; devemos responder fazendo perguntas sustentadas por uma análise crítica. Se as empresas pornográficas não adotarem medidas para verificar a idade e o consentimento daquelas pessoas em seus vídeos, qual deve ser o recurso legal quando no(s) seu(s) site(s) for(em) encontrado(s) conteúdo(s) de crianças, adolescentes e pessoas adultas sendo estupradas ou sexualmente violentadas? Quais poderiam ser os motivos das empresas pornográficas que falham em verificar a idade das pessoas que acessam seus sites? A indústria produz conteúdo abusivo e explorador. Como isso conflita com a obtenção de uma verdadeira igualdade e a validação das experiências das vítimas de abuso sexual, particularmente as mulheres? Esta petição está bem atrasada. É bastante surpreendente que uma indústria tão grande como a pornografia possa evadir-se dos princípios mais básicos que sustentam as liberdades humanas, conforme delineado pela Declaração de Direitos Sexuais da Associação Mundial de Saúde Sexual (#5): O direito de estar livre de todas as formas de violência e coerção”.
Liz WalkerFundadora, Youth Well-being Project
“Todos os dias, o Pornhub oferece material pornográfico que apresenta racismo, incesto e violência contra as mulheres. O site também é conhecido por ter hospedado em várias ocasiões vídeos de vítimas de abuso sexual infantil e tráfico sexual. Pessoas de todas as idades, raças, gêneros e sexualidades são abusadas, enquanto o Pornhub lucra com a venda online dos referidos abusos e explorações. É quase impossível enfatizar com força suficiente o fato de que estes casos estão longe de serem anomalias. O Pornhub e a sua matriz, a Mindgeek, devem assumir a responsabilidade pela facilitação, promoção e aproveitamento do abuso e exploração sexual. O protesto popular contra o Pornhub, que está se espalhando pelo mundo, vem de longe e representa uma declaração poderosa em nome das vítimas e sobreviventes que foram e continuam a ser explorados pela Mindgeek para fins lucrativos”.
Patrick TruemanPresidente & CEONational Center on Sexual Exploitation
Dawn HawkinsVice-presidenta sênior e diretora executivaNational Center on Sexual Exploitation
“O Pornhub é um negócio cujo modelo tem como base o abuso físico e sexual nos vídeos que eles hospedam. Não têm consideração pelo fato de que há crianças traficadas sendo estupradas e lucram com estes atos horríveis. Os proprietários ocultam-se atrás de seus computadores enquanto colocam as vítimas em exposição para qualquer pessoa interessada em vê-las sofrer. Se eles acham que o que estão fazendo não é errado, por que estão se escondendo? Precisam ser responsabilizados”.
Andrea PowellCo-fundadora e diretora executiva, Karana Rising
“O Pornhub é predatório, explorador e imoral em mais de um sentido. O tratado mais ratificado na história da humanidade é a Convenção sobre os Direitos da Criança, e o Pornhub o infringe diariamente. É preciso formar uma potente coalizão para impedir que a maior indústria de tráfico do mundo continue a se aproveitar de nossos mais vulneráveis”.
Imã Dr. Omar SuleimanAcadêmico, escritor e ativistaFundador e presidente do Yaqeen Institute for Islamic Research
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Sobre a petição
Em notícias recentes, houve inúmeros casos chocantes de tráfico sexual e filmagens de estupro de crianças que foram hospedados no Pornhub. Uma menina de 15 anos que estava desaparecida há um ano foi finalmente encontrada depois que sua mãe foi informada de que sua filha estava sendo apresentada em vídeos no site; 58 desses vídeos, contendo seu estupro e abuso sexual, foram descobertos no Pornhub.
Seu traficante, que foi visto nos vídeos violando a criança, foi identificado por meio de imagens de vigilância da 7-Eleven onde ele foi visto com sua vítima. Ele está agora enfrentando uma acusação de crime.
Em fevereiro de 2020, a BBC relatou a angustiante história de Rose Kalemba, de 14 anos, originária de Ohio, que foi sequestrada à faca, estuprada por 12 horas, e vídeos da cena do crime sobre seus abusos foram carregados no Pornhub. Rose disse que implorou ao Pornhub por meses para remover os vídeos de seu estupro e tortura, e não foi até que ela se fez passar por advogada e ameaçou com uma ação legal que o Pornhub finalmente os removeu.
Não se trata de casos isolados. Em 2019, a Internet Watch Foundation declarou que só ela havia confirmado 118 casos de estupro e abuso sexual de crianças no Pornhub, sendo que o nível de abuso na metade dos vídeos era de categoria A, o que inclui penetração e sadismo.
Da mesma forma, a investigação do Sunday Times sobre o Pornhub informou ter encontrado “dezenas” de vídeos de abuso ilegal em questão de “minutos”, incluindo imagens de abuso de crianças a partir dos três anos de idade. Alguns dos vídeos identificados pela pesquisa do jornal “tinham 350.000 visualizações e estavam na plataforma há mais de três anos”. E prosseguiu, “três dos piores clipes ainda permaneceram no site 24 horas depois”.
Também em notícias recentes houve o caso de 22 mulheres que foram enganadas e coagidas por Michael Pratt, proprietário do GirlsDoPorn, a realizar atos sexuais em filmes que foram posteriormente carregados no Pornhub. Estas mulheres processaram GirlsDoPorn e ganharam um processo judicial de US$ 12,7 milhões contra a empresa. Segundo uma acusação federal, Pratt e seus co-conspiradores produziram conteúdo filmado de estupro infantil e abuso sexual e traficaram uma menor. Pratt teria fugido dos Estados Unidos para a Nova Zelândia e atualmente é procurado com um mandado federal.
Mas há outros indivíduos que também deveriam ser procurados pelas forças da lei: Feras Antoon e David Tassillo, o CEO y o COO da Mindgeek, a empresa proprietária do Pornhub.
O Pornhub é cúmplice no tráfico dessas mulheres e menores e provavelmente milhares mais como elas.
O Pornhub está gerando milhões em publicidade e receita de associados, com 42 bilhões de visitas e 6 milhões de vídeos carregados por ano. No entanto, não possui um sistema para verificar de forma confiável a idade ou o consentimento daquelas pessoas que são apresentadas no conteúdo pornográfico que hospeda e do qual lucra.
Aliás, tudo o que é necessário para carregar pornografia no Pornhub é um endereço de e-mail. Nenhuma identificação emitida pelo governo é necessária, nem mesmo para ser “verificada” com sua fiel marca de verificação azul que faz tudo parecer OK.
Isso eu sei, porque eu tentei.
Levei menos de 10 minutos para criar uma conta de usuária e carregar o conteúdo do teste em branco para o site, que entrou no ar instantaneamente. Eu poderia então ter me tornado Pornhub-verificada, e tudo o que eu precisaria fazer era enviar uma foto minha segurando um papel com meu nome de usuária. Só isso.
Não surpreende que o Pornhub tenha admitido a verificação da menina de 15 anos de idade traficada que foi abusada sexualmente em 58 vídeos em seu site. A conta oficial no Twitter do Pornhub escreveu em resposta à história de última hora que a menina de 15 anos tinha sido verificada como membro. Logo após perceber que tinha acabado de admitir que havia ajudado no tráfico dela, a conta apagou os tweets, mas a evidência da admissão foi armazenada em cache e ainda existe.
Um dos termos mais pesquisados no Pornhub é pornografia "teen (adolescente)"; de fato, o termo tem sido um dos mais procurados no site por anos. A busca levará a vídeos que estão constantemente sendo adicionados, com maior rapidez do que qualquer pessoa poderia vê-los. Muitos apresentam meninas que parecem ter 13 anos de idade na melhor das hipóteses; meninas com aparelho, tranças, peito plano, sem maquiagem, rostos extremamente jovens, segurando ursinhos de pelúcia e pirulitos, tudo isso enquanto são agressivamente penetradas. Uma rápida busca pela palavra “teen” mostra títulos como “Garota jovem enganada”, “Garota inocente com aparelho f..ida”, “Pequena adolescente tailandesa”, “Primeira vez de uma menininha”, e assim sucessivamente.
O Pornhub não possui um sistema confiável para verificar que aquelas pessoas que estão nos vídeos que hospeda não sejam crianças vítimas de tráfico que estão sendo estupradas no filme para alinhar os bolsos de seus executivos.
O que tudo isso significa é que, neste preciso momento, pode haver no Pornhub centenas, se não milhares, de vídeos de vítimas de tráfico sexual menores de idade. Já temos provas, e isso é apenas a ponta do iceberg.
É hora de fechar o superpredador site Pornhub e responsabilizar aos executivos por trás dele.